domingo, 26 de abril de 2009

Tanto tanto
mas por enquanto
tão pouco
tão puro -
ar do peito sem embrulho.

Tanto tanto
tempo demais no quando
de menos
tanto tempo de menos
ainda mais e mais.

Tanto tanto
lenta agonia em tom de espanto -
pedra voada no vento
que de pesada
levanta levanta.

Tanto tempo
tão pó
deitado no canto
de quem só
delira inverso... "
Gustavo Dias de Miranda

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