sábado, 28 de junho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

quarta-feira, 25 de junho de 2008

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Mitos

Os Mitos são eternos?
A tradição parece indicar que sim.
Embora o mito seja uma "narrativa" fundadora, ergue-se sobre uma estrutura arquetípica, universal, que desde a figuração mais antiga até aos nossos dias ora submerge, ora reaparece, ainda que sob outras roupagens (outras formas).
Contudo a estrutura pemanece.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Melancolia I (1514)-Dürer

A minha primeira sugestão, para o entendimento desta obra, seria ler SATURNO E A MELANCOLIA, de Klibansky,Panofsky e Saxl.
Em seguida, não menos importante, de Edgar Wind, MYSTÈRES PAIENS DE LA RENAISSANCE (trad.franc. Gallimard); e ainda, de Edwin Panofsky, STUDIES IN ICONOLOGY, Humanistic Themes in the Art of the Renaissance.
Nestes autores se encontra abundante e rigorosa informação sobre a época, a divulgação de um novo pensamento, neo-platónico, cabalístico, alquímico, através das traduções devidas a Marsilio Ficino, Reuchlin, Pico della Mirandula, os grandes expoentes do Humanismo e Renascimento.
O Anjo de Durer tem a marca da Melancolia, estado de alma atribuído a Saturno, e marca, nos alquimistas, da NIGREDO, anunciadora de uma transformação espiritual (que pode ou não vir a concretizar-se).
Na criação artística essa melancolia tanto pode representar a pausa depressiva, depois de completada uma Obra, como um compasso de espera em que alguma coisa se aguarda, seja a revelação, seja a mudança.
No exercício artístico a espera pela inspiração pode traduzir-se num tédio melancólico, que só um novo impulso virá modificar.
No dicionário Mito-Hermético de Dom Pernety, lemos que a Melancolia significa a putrefacção da matéria. Os adeptos também a designam por calcinação, incineração, matéria "ao negro" (nigredo) por haver algo de triste na côr negra. Mas na Obra alquímica a nigredo anuncia as novas fases: albedo e rubedo, a da perfeição maior.
O Anjo de Durer aguarda, de asas caídas, que a transformação se verifique.
A Melancolia I, de 1514, é geralmente vista pelos historiadores de arte como uma figura de mulher representando a condição humana na sua impossibilidade de atingir a perfeição do conhecimento e da vida, da sabedoria divina e dos segredos da natureza ( depois da expulsão do Paraíso).
Mas há mais a dizer, e o que é de salientar é a influencia dos escritos de Marsilio Ficino, conhecido do pai de Durer que o mantinha informado das recentes obras desse autor.
Willibald Pirckheimer, amigo chegado, levara precisamente o LIBRI DE VITA TRIPLICI de Ficino (Florença,1489 ) e o padrinho de Durer, Anton Koberger publicara em 1497 as cartas de Ficino, onde muita matéria hermética era discutida. A sua visão do "carácter saturnino" é a própria da melancolia do homem de génio, enquadrando-se ainda na definição do místico neo-platónico cristão.
Ficino distingue dosi tipos de melancolia, uma própria do brilhantismo da mente, outra da doença maníaco-depressiva.
Mas mais interesssante, na minha opinião, é a afirmação feita por outros estudiosos, para quem a iconografia da Melancolia I coincide com a definição de Agrippa von Nettersheim em DE OCCULTA PHILOSOPHIA, que circulava em manuscrito já desde 1510. Ainda que influenciado por Ficino, vai mais longe na clarificação dos tipos de melancolia, referindo a "Melancholia Imaginativa", uma condição própria dos artistas, arquitectos e artesãos...Não há dúvida que é nesta categoria que se inclui a obra de Durer e o seu significado. Assim, para lá do Anjo, que não é mulher, é figuração da Anima alada, ainda que de rosto escurecido ( melancolia em grego é bílis negra), a caminho da espiritualização, há elementos simbólicos à sua volta que são importantes para decifrar o negro momento da espera:
O compasso na mão, símbolo da ordem que a medição impõe.
A ampulheta, que mede o tempo, limite último da nossa condição.
A esfera, representação máxima da completude, da perfeição.
A Pedra cúbica, símbolo da Pedra alquímica, aos pés da escada onde parece dormir um "putto"( o puer eternus, mediador da transformação).
A escada, que podemos encontrar em muitas gravuras alquímicas, símbolo do caminho e da ascenção a que conduz (recorde-se o fim do Mutus Liber).
A balança, símbolo do equilíbrio, da harmonia que é preciso cultivar.
O cão enrolado aos pés, animal que é companheiro da obra e do adepto em muitos tratados, como se vê em Mchael Maier, ou até no Fausto de Goethe, quando Mefisto escolha a forma de cão para seguir Fausto até casa (figura a natureza animal a ser purificada).
Last, but not least, O Arco-Íris e o sol no horizonte, símbolos da AURORA CONSURGENS, tratado de enorme influencia (estudado por Marie-Louise von Franz). A luz dissipará o dragão, variante da Besta do Apocalipse que define a melancolia.
Mas, para além de todas as explicações, bom mesmo é contemplar a gravura e deixar que as suas imagens, como ideias-força, tomem conta de nós.

Adão e Eva

sexta-feira, 13 de junho de 2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

beijar é bom demais

namorados vários

mulherada é assim... tudo cachorra,reclama mas não larga o osso
fonte do quadrinho:http/adão.blog.uol.com.br

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A arte do convencimento

Calma garota,é apenas uma questão de tempo,vc vai se acostumar...

Des- conexão

Toda vez que vamos ao shopping,vc faz essa cara de entediado!!!!!

Brrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!!!!!!!

E no fim?Tem beijim?

Amores

Discutindo a relação

A flor do dia

iluminura



Uma iluminura era um tipo de desenho decorativo, frequentemente empreendido nas letras capitulares que iniciam capítulos em determinados livros, especialmente os produzidos nos conventos e abadias medievais. Foi considerada um ofício bastante importante no contexto da arte medieval, constando de grande parte dos livros produzidos durante a Idade Média.

Um manuscrito iluminado seria estritamente aquele decorado com ouro ou prata, mas estudiosos modernos usam o termo "iluminura" para qualquer decoração num texto escrito.

hieroglífica

escrita cuneiforme

Aparecimento da linguagem

A invenção da linguagem foi, sem dúvida, o maior passo (diria que foi o decisivo) para o bicho homem se tornar o rei da natureza. Foi a maior manifestação de inteligência e de criatividade desse animal frágil, que tinha tudo para ser esmagado, destruído, eliminado pelas demais espécies, dada sua notória fragilidade física, mas que, graças ao instrumento da razão, superou suas limitações, evoluiu, se organizou em sociedade e se tornou o que é.
E, apesar dos tantos avanços e recuos – como as marés – que vem experimentando ao longo do relativamente curto período da sua existência, no correr de algumas centenas de gerações, prossegue em seu processo evolutivo, cujos limites estão além da imaginação.
E quando tudo isso aconteceu? Em que momento da sua história o homem criou essa convenção, aceita não apenas por um, mas por todos os integrantes do primitivo clã? Que memória que esses nossos avós das cavernas tiveram para memorizar os mais diversos sons emitidos pelas suas gargantas e repeti-los, sempre, invariavelmente com o mesmo significado!
Em que preciso instante essas emissões sonoras deixaram de ser meros grunhidos, gemidos e gritos (que, de fato, eram) para se tornarem coerentes, inteligíveis e, sobretudo, reproduzíveis? Quem foi o criador das primeiras palavras, das primeiras sentenças, da primeira manifestação verbal entendida por todos e não apenas por alguns mais inteligentes? E quais foram elas? Em que circunstâncias e lugar isso ocorreu?
Mistério! É impossível de se responder a esses questionamentos (e similares) com precisão (ou pelo menos, aproximação), porquanto não restou o mínimo registro, o mais leve vestígio desse passo decisivo do homem em sua luta para sobreviver enquanto espécie. Pode-se, apenas, especular a propósito e as especulações que o tema enseja, convenhamos, são inúmeras, virtualmente infinitas, de acordo com o conhecimento e a imaginação de cada um.
Johann Gottfried von Herder, filósofo alemão do século XVIII, tratou desse assunto. E entre os tantos textos que nos legou, foi autor do famoso “Ensaio sobre a origem da linguagem”, de onde extraí este trecho, que considero fundamental: “Quando o homem se viu colocado no estado de reflexão que lhe é próprio e quando a reflexão pôde pela primeira vez atuar livremente, o homem inventou a linguagem”. Pode, é verdade, não ter sido nesse momento. A probabilidade maior, porém, é que, de fato, foi o que aconteceu.
Da invenção do “falar”, este animal surpreendente e paradoxal, misto de semi-deus e fera, evoluiu para algo ainda mais miraculoso e fantástico: a escrita. Afinal, foi através dela que pôde registrar pensamentos, sentimentos, ações e experiências, transmitidos de uma geração a outra, impedindo que fossem esquecidos e se perdessem, simplesmente, no ar, acelerando o processo de evolução mental e, por conseqüência, material da humanidade.
O mais surpreendente de tudo, porém, é o fato do homem haver criado não apenas “uma” linguagem falada (e posteriormente, escrita) que fosse universal, ou seja, utilizada por todos, absolutamente todos os espécimes da espécie. Criou várias, talvez simultaneamente, e em grupos separados por distâncias imensas, por continentes até, que não mantinham contato algum entre si e sequer tinham conhecimento da existência uns dos outros.
Não fosse assim, haveria uma única língua no mundo e não essa multiplicidade de idiomas e de dialetos, tão diferentes uns dos outros. Que raiz comum há, por exemplo, entre o inglês e o chinês? E entre o português e o swahili? Nenhuma! E mesmo passados milênios desse momento supremo de criação, apesar do homem haver encurtado distâncias e transformado o Planeta numa única e gigantesca aldeia, a despeito da instantaneidade dos meios de comunicação, como o telefone, o rádio, a televisão via satélite, a internet etc., apenas uma palavra ou outra, aqui e ali, dos vários idiomas existentes, foi incorporada àquele que falamos.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

hieróglifos1

Os hieróglifos podem ter começado em tempos pré-históricos como uma escrita por meio de imagens. Embora os egípcios nunca tivessem formado um alfabeto como o conhecemos, estabeleceram símbolos para todas os sons consonantais da sua língua. O sistema mostrou-se notavelmente eficiente. Combinando-se fonogramas, formavam-se versões esquematizadas de palavras.

Nem todos os hieróglifos abandonavam a sua função de imagens de palavras para se tornarem símbolos fonéticos. Pelo menos 100 hieróglifos eram usados para representar a palavra que retratavam, sendo usados também como determinativos do significado das palavras.

www.geocties.com

hieróglifos

Hieróglifo é um termo que junta duas palavras gregas: ἱερός (hierós) "sagrado", e γλύφειν (glýphein) "escrita". Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais "sagrados".

A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e era vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos. Com o tempo evoluiu para formas mais simplificadas, como o hierático, uma variante mais cursiva que se podia pintar em papiros ou placas de barro, e ainda mais tarde, com a influência grega crescente no Oriente Próximo, a escrita evoluiu para o demótico, fase em que os hieróglifos iniciais ficaram bastante estilizados, havendo mesmo a inclusão de alguns sinais gregos na escrita.


Seja simplesmente gravados nas pedras, ou brilhantemente coloridos e até revestidos de ouro, os hieróglifos pululavam por todo o antigo Egito. Os egípcios davam-lhes o nome de medju-netjer, que significa palavras dos deuses. Quem deu o nome de hieroglífica para a escrita egípcia foram os gregos. O termo é junção das palavras gregas glyphein, que significa inscrever, gravar e hieros, que significa sagrado. Inscrições sagradas, portanto, porque os gregos achavam, erroneamente, que se tratava de uma escrita meramente religiosa. Os hieróglifos devem ter surgido por volta de 4000 anos a.C.

Sendo um dos mais antigos métodos de escrita de que se tem notícia, suplantado talvez apenas pela escrita suméria, trata-se de um sistema pictográfico, ou seja, baseia-se em imagens que formam a escrita. Muitas dessas imagens são derivadas do meio ambiente africano, o que prova tratar-se de uma criação original e não de um empréstimo. Em outras culturas que também utilizaram sinais pictográficos em suas escritas, o sistema evoluiu para formas abstratas. No Egito isso não ocorreu e o sistema manteve-se pictográfico até o final da história faraônica. Existem cerca de 6 mil hieróglifos conhecidos, se considerar-mos todo o período durante o qual essa escrita foi empregada. Entretanto, a maioria deles foi desenvol-vida por razões religiosas durante o período greco-romano. Em geral, cerca de 700 foram de uso corrente em todas as épocas da história egípcia.

Qualquer objeto ou ser vivo que pudesse ser desenhado era empregado como um sinal na escrita egípcia. Para escrever as palavras arpão ou peixe, por exemplo, desenhava-se a imagem correspon-dente. Ações também podiam ser representadas através de desenhos. As palavras correr ou nadar nada mais eram do que o desenho de uma pessoa correndo ou nadando. O sistema não se prestava, porém, para representar termos abstratos como amar ou lembrar. O problema foi resolvido através do uso de dois outros princípios: a homofonia e a ideo-grafia.

O princípio da homofonia é fácil de entender. Por exemplo: o signo de enxada era pronunciado mer e podia ser usado também para representar o verbo amar, cuja pronúncia também era mer. Entretanto, as palavras homófonas eram relativamente poucas e, então, os escribas estenderam esse princípio para a junção de palavras. Por exemplo: o verbo estabe-lecer era pronunciado semen e para representá-lo eram empregados dois desenhos: um pedaço de tecido dobrado e um tabuleiro de xadrez. O primeiro se pronunciava s(e); o segundo, men. A junção de ambos resultava em s(e)+men=semen, que significava estabelecer ou fundar.

Com esse sistema era possível escrever qualquer palavra, ainda que complexa, decompondo-a em sons que tivessem desenhos correspondentes aproximadamente com a mesma pronúncia e que pudessem representar tais sons. Havia, entretanto, algumas dificuldades. A primeira: como saber se uma figura representava o objeto em si ou um som? Os escribas passaram a acrescentar uma linha vertical depois de cada desenho que designava o próprio objeto. Outra dificuldade: o desenho de um barco, por exemplo, como deveria ser lido — barco, bote, navio, embarcaç&atildeo? Gradualmente foram criados 24 sinais, cada um deles com apenas uma consoante, e os escribas passaram a utilizá-los para indicar a leitura fonética das figuras. Por exemplo: uma figura que representa um pão sobre uma esteira era pronunciado hetep. Para esclarecer o leitor, passou-se a utilizar duas outras figuras logo a seguir: pão, pronunciado t, e assento, pronunciado p. Esses dois desenhos indicavam ao leitor que a pronúncia da figura anterior deveria ser hetep. Como os egípcios não escreviam as vogais, esses 24 símbolos que representavam todas as consoantes da língua egípcia desempenhavam, na prática, o papel de letras e eram um embrião para a invenção do alfabeto. Entretanto, eles nunca deram o passo final nessa direção.

Nesse estágio, além de não terem passado para a escrita alfabética e de terem criado um grande número de sinais que representavam sozinhos combinações de duas ou três consoantes, os egípcios complicaram um pouco mais as coisas criando sinais puramente ideográficos, ou seja, desenhos de objetos concretos que representavam idéias. Colocavam tais sinais no final das palavras, classificando-as em determinadas catego-rias. Um exemplo: verbos que designavam uma ação física, como atingir e matar, eram seguidos por um desenho que representava um braço humano empunhando arma. Outro exemplo: o substantivo bacia era acompanhado pelo ideograma água, três linhas horizontais onduladas. E todo esse complexo sistema foi empregado durante mais de três mil anos, sem que seus princípios essenciais sofressem grandes alterações.

A escrita hieroglífica pode correr da direita para a esquerda ou vice-versa e tanto pode estar disposta em linhas quanto em colunas, sendo que os símbolos de cima precedem sempre os de baixo. A direção do texto é indicada pelos sinais animados, geralmente aves, serpentes, etc., que se encontram voltados para o início do texto. Na ilustração ao lado, por exemplo, o texto é lido da direita para a esquerda. Nem todos os sinais são do mesmo tamanho. Alguns são grandes e preenchem toda a largura e altura do espaço a eles destinado; outros são altos porém estreitos; outros ainda são largos e achatados; finalmente há os que ocupam apenas um minúsculo espaço no texto, geralmente em forma de vasos, círculos ou cruzes. De qualquer forma, cada grupo de sinais era arrumado com simetria em um retângulo imaginário e nunca escapou aos egípcios a beleza e o aspecto decorativo dos caracteres da sua escrita. As palavras não se encontram separadas umas das outras e não há sinais de pontuação para separar frases. Os últimos homens que realmente usaram esses sinais foram sacerdotes egípcios do século IV da era cristã, já que a última inscrição conhecida data de 394 d.C. Daí em diante seu significado ficou obscurecido até que Champollion os decifrou em 1822.

www.fascinioegito

Escrita egípcia

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A mão boba já existia no Egito

Esfinge-4

A esfinge é uma criatura mitológica encontrada nas lendas do Egito, Assíria e Grécia da antigüidade. A esfinge é uma guardiã e uma criadora de enigmas. Quem desejar passar por ela tem que responder a seguinte questão: "O que anda de quatro ao amanhecer, de dois ao meio-dia, e de três ao anoitecer?" Na mitologia grega, Édipo foi o primeiro a dar a resposta certa: a humanidade. Engatinhamos quando bebês, andamos quando adultos, e usamos uma bengala (terceira perna) quando velhos.

A Grande Esfinge, a mais famosa estátua desta criatura com corpo de leão e cabeça humana, foi construída em Giza, perto das Grandes Pirâmides do Egito, por volta de 2500 A.C. Esta imensa estátua tem mais de 21 metros de altura e 60 de comprimento. Apesar da cabeça da Grande esfinge ter sido danificada por vândalos já na era antiga, a maior ameaça a este monumento atualmente é o ácido contido no ar poluído.

Fonte:monumentos.vilabol.uol.com.br

Esfinge-3


A grande esfinge de Gizé está situada ao sul do complexo da Grande Pirâmide e perto do templo do vale da pirâmide de Kéfren. Ela é formada por um outeiro rochoso que não fora usado pelos construtores da pirâmide de Kéops na sua busca pela pedra necessária à edificação do monumento e que, na época de Kéfren, foi transformado em um imenso leão deitado com cabeça humana.

A cabeça e a parte anterior do corpo foram cinzeladas na rocha viva, completando-se o corpo e as patas com tijolos. Supõe-se que tenha sido revestida de uma camada de gesso e pintada. Seu comprimento é de 73 metros e 15 centímetros, sua altura de 20 metros e 12 centímetros e a largura máxima da face é de quatro metros e 17 centímetros. Só a boca mede dois metros e 30 centímetros, enquanto que o comprimento do nariz pode ser calculado em, aproximadamente, um metro e 70 centímetros e o das orelhas é de um metro e 32 centímetros. Na cabeça traz um toucado real. Quase nada resta atualmente da serpente Uraeus na testa e da barba no queixo, que eram outros símbolos da realeza do faraó. Pensam os arqueólogos que a face representa o rei Kéfren. Uma imagem, também provavelmente desse faraó, foi esculpida no peito, mas pouquíssimo resta dela.

Entre as patas estendidas do leão, existe uma grande laje de granito vermelho contendo uma inscrição que registra um sonho tido por Tutmósis IV, faraó da XVIII dinastia, antes de ascender ao trono. Conta ela que certa vez, ao caçar, o príncipe resolveu descansar do forte calor do meio-dia à sombra do monumento e adormeceu. Na época a esfinge era idenfificada com o deus-Sol Harmakhis e este apareceu em sonho ao príncipe e prometeu lhe entregar a Coroa Dupla do Egito se ele mandasse retirar a areia que havia quase que totalmente coberto o corpo da esfinge. Embora a inscrição esteja grandemente danificada em sua parte final, pode-se deduzir que Tutmósis IV realizou o que lhe foi pedido e, em recompensa, tornou-se faraó.

A palavra egípcia que designava a esfinge era shesep-ankh, que significa imagem viva, e que os gregos traduziram erroneamente por sphigx, que significa atar, ligar, uma vez que a esfinge é composta por um elemento animal e outro humano ligados entre si.

Na mitologia egípcia — nos esclarece I.E.S.Edwards — o leão frequentemente figura como o guardião dos lugares sagrados. Como ou quando essa concepção surgiu primeiro não se sabe, mas provavelmente data da mais remota antiguidade. Como tantas outras crenças primitivas, foi incorporada pelos sacerdotes de Heliópolis ao seu credo solar, sendo o leão considerado como guardião dos portões do mundo subterrâneo nos horizontes leste e oeste. Na forma de esfinge, o leão retém a função de sentinela, mas lhe são dadas as características humanas do deus-Sol Atum. Uma inscrição, que data de um período consideravelmente posterior ao tempo de Kéfren, põe as seguintes palavras na boca da esfinge:
Eu protejo a capela do teu túmulo. Eu guardo tua câmara mortuária. Eu mantenho afastado os intrusos. Eu jogo os inimigos no chão e suas armas com eles. Eu expulso o perverso da capela do sepulcro. Eu destruo os teus adversários em seus esconderijos, bloqueando-os para que não possam mais sair.

Uma possível razão para a identificação das características do deus-Sol com aquelas do rei morto pode ser a crença heliopolitana de que o rei, após a sua morte, realmente torna-se o deus-Sol. A esfinge gigante representaria, assim, Kéfren como o deus-Sol atuando como guardião da necrópole de Gizé.

Fonte:www.geocities.com

Esfinge-2

A palavra "esfinge" deriva do grego sphingo, querendo dizer "estrangular". Édipo resolveu o quebra-cabeça: homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo quando é velho. Furiosa com tal resposta, a esfinge cometeu suicídio atirando-se de um precipício. Versão alternativa diz que ela devorou-se. O quebra-cabeça exato perguntado pela esfinge não foi especificado por vários contadores da história e não foi estandartizado como o dado sobre até muito mais tarde na história grega.[2] Assim Édipo pode ser reconhecido como um limiar ou figura de "solado de porta", ajudando efeito a transição entre as velhas práticas religiosas, representadas pela esfinge, e novas, unidade olímpica.
Esfinges mencionadas em ficção e jogos
Esfinges freqüentemente aparecem em literatura de fantasia e RPG como corridas ou espécies de criaturas monstruosas com a cabeça de uma pessoa e o corpo de um leão, usualmente também com um par de asas ou os quartos traseiros de um touro.

Fonte:pt.wikipedia.org

Esfinge-1

Esfinge é uma imagem icônica de um leão estendido com a cabeça de uma ovelha, de um falcão ou de uma pessoa, inventada pelos egípcios do império antigo, mas uma cultura importada da mitologia grega.

Esfinge

Nas areias ao lado das pirâmides, em Gizé, perto do Cairo, está agachada a Esfinge. A significação desse grande monumento ainda nos escapa; nós, que mandamos espaçonaves aos planetas, ainda paramos maravilhados diante desse monstro de pedra e tentamos imaginar em vão os motivos da estranha gente que a construiu. Uma vasta cabeça humana com toucado real ergue-se nove metros acima do corpo de leão com setenta e dois metros de comprimento, esculpido em sólida rocha. Suas feições altivas desprezam as mutilações dos homens e olham com sorriso enigmático através do Nilo, além do sol nascente, transcendendo espaço e tempo, para o infinito insondável do universo.

Sua fisionomia serena brilha com um poder cósmico, irradiando uma aura que acalma as mentes das pessoas, evocando ecos de uma idade, de uma civilização gloriosa e maravilhosa governada pelos deuses. Uma tão grande nobreza dominando as paixões transitórias da humanidade lembra aquelas cabeças colossais da pré-história esculpidas nos picos dos Andes e na Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico.

O maior símbolo da cultura do Egito antigo, a esfinge de Gizé, teve sua idade reavaliada. Arqueólogos egípcios e americanos analisaram o calcário usado no monumento e concluíram que sua construção ocorreu há mais de 10000 anos — e não há 4500 anos, como se imaginava. A esfinge teria sido erguida, então, antes da escrita e das primeiras cidades, na Mesopotâmia. Ela seria mais antiga que a própria História.

Fonte: www.starnews2001.com.br