domingo, 24 de agosto de 2008

Oração do desprendimento

Oração do Desprendimento
Que minha saudade não me esgote.
Que minhas lembranças não virem tormento.

Que eu nunca deixe de acreditar.
Que eu nunca deixe de enxergar.

Que não haja mágoas.
Que não feneça a alegria.

Que a ausência não me pese.
Que me aquiete o coração.

Que assim seja.
Darlan-RJ

Camilinha

terça-feira, 5 de agosto de 2008

TARSILA AMARAL

Biografia
Tarsila do Amaral (Capivari SP 1886 - São Paulo SP 1973). Pintora, desenhista. Estuda escultura com William Zadig (1884 - 1952) e com Mantovani, em 1916, na capital paulista. No ano seguinte tem aulas de pintura e desenho com
Pedro Alexandrino (1856 - 1942), onde conhece Anita Malfatti (1889 - 1964). Ambas têm aulas com o pintor Georg Elpons (1865 - 1939). Em 1920 viaja para Paris e estuda na Académie Julian e com Emile Renard (1850 - 1930). Ao retornar ao Brasil forma em 1922, em São Paulo, o Grupo dos Cinco, com Anita Malfatti, Mário de Andrade (1893 - 1945), Menotti del Picchia (1892 - 1988) e Oswald de Andrade (1890 - 1954). Em 1923, novamente em Paris, freqüenta o ateliê de André Lhote (1885 - 1962), Albert Gleizes (1881 - 1953) e Fernand Léger (1881 - 1955). Entra em contato como o poeta Blaise Cendrars (1887 - 1961), que a apresenta a Constantin Brancusi (1876 - 1957), Vollard, Jean Cocteau (1889 - 1963), Erik Satie, entre outros. No ano seguinte, já no Brasil, com Oswald de Andrade, Olívia Guedes Penteado (1872 - 1934), Mário de Andrade e outros, acompanha o poeta Blaise Cendrars em viagem às cidades históricas de Minas Gerais. Realiza uma série de trabalhos baseados em esboços feitos durante a viagem. Nesse período, inicia a chamada fase pau-brasil, em que mergulha na temática nacional. Em 1925 ilustra o livro de poemas Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, publicado em Paris. Em 1928, pinta Abaporu, tela que inspira o movimento antropofágico, desencadeado por Oswald de Andrade e Raul Bopp (1898 - 1984). Em 1933, após viagem à União Soviética, inicia uma fase voltada para temas sociais com as obras Operários e 2ª Classe. Em 1936 colabora como cronista de arte no Diário de São Paulo. A convite da Comissão do IV Centenário de São Paulo faz, em 1954, o painel Procissão do Santíssimo e, em 1956, entrega O Batizado de Macunaíma, sobre a obra de Mário de Andrade, para a Livraria Martins Editora. A retrospectiva Tarsila: 50 Anos de Pintura, organizada pela crítica de arte Aracy Amaral e apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP, em 1969, ajuda a consolidar a importância da artista.
Retrato de Oswald de Andrade , 1922 óleo sobre tela, c.i.e. 61 x 42 cm Coleção