terça-feira, 5 de agosto de 2008

TARSILA AMARAL

Biografia
Tarsila do Amaral (Capivari SP 1886 - São Paulo SP 1973). Pintora, desenhista. Estuda escultura com William Zadig (1884 - 1952) e com Mantovani, em 1916, na capital paulista. No ano seguinte tem aulas de pintura e desenho com
Pedro Alexandrino (1856 - 1942), onde conhece Anita Malfatti (1889 - 1964). Ambas têm aulas com o pintor Georg Elpons (1865 - 1939). Em 1920 viaja para Paris e estuda na Académie Julian e com Emile Renard (1850 - 1930). Ao retornar ao Brasil forma em 1922, em São Paulo, o Grupo dos Cinco, com Anita Malfatti, Mário de Andrade (1893 - 1945), Menotti del Picchia (1892 - 1988) e Oswald de Andrade (1890 - 1954). Em 1923, novamente em Paris, freqüenta o ateliê de André Lhote (1885 - 1962), Albert Gleizes (1881 - 1953) e Fernand Léger (1881 - 1955). Entra em contato como o poeta Blaise Cendrars (1887 - 1961), que a apresenta a Constantin Brancusi (1876 - 1957), Vollard, Jean Cocteau (1889 - 1963), Erik Satie, entre outros. No ano seguinte, já no Brasil, com Oswald de Andrade, Olívia Guedes Penteado (1872 - 1934), Mário de Andrade e outros, acompanha o poeta Blaise Cendrars em viagem às cidades históricas de Minas Gerais. Realiza uma série de trabalhos baseados em esboços feitos durante a viagem. Nesse período, inicia a chamada fase pau-brasil, em que mergulha na temática nacional. Em 1925 ilustra o livro de poemas Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, publicado em Paris. Em 1928, pinta Abaporu, tela que inspira o movimento antropofágico, desencadeado por Oswald de Andrade e Raul Bopp (1898 - 1984). Em 1933, após viagem à União Soviética, inicia uma fase voltada para temas sociais com as obras Operários e 2ª Classe. Em 1936 colabora como cronista de arte no Diário de São Paulo. A convite da Comissão do IV Centenário de São Paulo faz, em 1954, o painel Procissão do Santíssimo e, em 1956, entrega O Batizado de Macunaíma, sobre a obra de Mário de Andrade, para a Livraria Martins Editora. A retrospectiva Tarsila: 50 Anos de Pintura, organizada pela crítica de arte Aracy Amaral e apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP, em 1969, ajuda a consolidar a importância da artista.
Retrato de Oswald de Andrade , 1922 óleo sobre tela, c.i.e. 61 x 42 cm Coleção

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