quarta-feira, 28 de maio de 2008

Arquitetura



A grandiosidade foi a característica marcante na arquitetura egípcia, refletindo a força do Estado Teocrático. As principais obras foram Palácios e Templos, que representavam o poder da região: a nobreza e os sacerdotes. No Egito destaca-se ainda a construção de túmulos, uma vez que os egípcios acreditavam na vida após a morte, e por isso os faraós e os membros da elite eram enterrados em grandes túmulos, levando consigo vários objetos e inclusive serviçais para a nova vida.
Durante as primeiras dinastias, construíram-se importantes complexos funerários para os faraós em Abidos e Sakkara. Os hieróglifos (escrita figurativa), forma de escrever a língua egípcia, encontravam-se então em seu primeiro nível de evolução e já mostravam seu caráter de algo vivo, como o resto da decoração.
Na III dinastia, a capital mudou-se para Mênfis e os faraós iniciaram a construção de pirâmides, que substituíram as mastabas como tumbas reais. O arquiteto, cientista e pensador Imhotep construiu para o faraó Zoser (c. 2737-2717 a.C.) uma pirâmide em degraus de pedra e um grupo de templos, altares e dependências afins. Deste período é o famoso conjunto monumental de Gizé, onde se encontram as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos

As pirâmides serviram de túmulos para alguns faraós. Poucos. A construção de pirâmides no Egito foi uma exceção em sua longa história. Como os faraós eram enterrados com grande riqueza, as pirâmides passaram a ser alvo de ladrões, fazendo com que fosse abandonada a idéia de novas construções.

A partir de então, foram construídos os hipogeus, túmulos subterrâneos, cobertos pela terra. As grandes obras foram construídas com pedras, o que em parte explica sua longa duração.

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