sábado, 10 de abril de 2010

Até qualquer dia


Desculpa se parece demasiado estranho, mas eu preciso ir. E vou porque nós estamos muito bem assim juntos, nos gostamos tanto, nos curtimos tanto e a noite passada foi com certeza inesquecível. E eu não quero cometer o pecado do amor desgastado, da relação esgotada. Quero você assim na minha lembrança: sorrindo, alegre, doce e ainda com ares de perfeição. Vou agora porque desejo nunca perder a hora de partir, nunca perder esse bom senso de saber que todo auge precede o declínio, e que é melhor partir enquanto está sorrindo do que quando se está chorando. E não me peça pra ficar, não é um tempo que eu estou te pedindo, eu estou dando “tchau” mesmo. É melhor pra nós dois. Deixaremos imortalizados na lembrança os risos, os olhares os cheiros… serão boas memórias. Não me diga esse “adeus” expelindo raiva. Só estou indo embora porque gosto de você, não quero para nós mágoas de cotidiano extenuado. Boa sorte em tudo!

2 comentários:

Geraldo J. Costa Jr. disse...

Passando pra lhe deixar um Oi Ciça e dizer que sempre acompanho o seu Blog. Muito legal por sinal. Continue. Palavras servem mesmo para dar forma às ideias e aos sentimentos.

bruno disse...

amor da passagem
eterno enquanto na memória permanecer
na perfeição momentânea