A tarde vertia água pelos canteiros
o gato roto se aninhava sobre a escada
Dentro a língua explorava a virilha,escorrendo água pelo celeiro
de tão afiada cortou o lábio
Há sempre um calafrio nessas tardes ensandecidas pelo cheiro:
de poros
de pelos & pólen
[cy]
arte:Christophe Segura
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