quarta-feira, 19 de maio de 2010
Coisas úteis
terça-feira, 18 de maio de 2010
Sobre a crise
quarta-feira, 5 de maio de 2010
caio fernando abreu
"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante. As vezes que tentei morrer foi por não poder suportar a maravilha de estar vivo e de ter escolhido ser eu mesmo e fazer aquilio que eu gosto - mesmo que muitos não compreendam ou não aceitem."
Um pouco de Sylvia Ji
Sylvia Ji nasceu em São Francisco no bojo de uma família de artistas,em 1982.Seus primeiros contatos com a arte,foram um caderno de esboços de sua mãe e as pinturas do pai.Formada pela Academy of Art University of São Francisco em 2005,seus trabalhos vem sendo exibidos em toda costa oeste americana.São ilustrações que exploram o feminino em toda sua intensidade e em alguns casos mesclam calacas mexicanas a corpos sensuais.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
O bom e velho rock'n roll
Esse é um disco em que o impacto já começa com a ilustração da capa, um impressionante grito de agonia. Entretanto, “In The Court of The Crimson King”, do “King Crimson”, não é um trabalho para ser definido em apenas uma palavra. Muito pelo contrário, o que temos aqui é justamente uma obra expressionista multifacetada. Trata-se de um marco do rock progressivo justamente por flertar com a concepção estética megalômana típica desse gênero, sem, contudo, sucumbir ao exagero barroco. Está tudo na medida certa, a começar pela formação do grupo, a melhor de todas. Músicos da estirpe de Ian Mcdonald e Greg Lake destilam uma química rara, que não se repetiria em álbuns posteriores.
A primeira faixa, “21st Century Schizoid Man” começa um som bastante cru, dominado por um tema forte, até culminar em um longo improviso jazzístico. O vocal distorcido antecipa em décadas o estilo de Jack White, enquanto a letra choca pela precisão de uma profecia funesta.
Bruscamente, a tempestade acalma, dando lugar a uma suave brisa: “I talk to the wind”, um som que busca construir uma atmosfera de mistério, com certo tom psicodélico. Os vocais são quase sussurrados. Mais uma vez a música atinge o seu clímax em solos, agora de flauta e teclado.
Já a faixa seguinte, “Epitaph” consegue unir eloqüência e melancolia em uma balada visceral. “Moonchild”, por sua vez, leva nossa jornada musical a terras mais líricas, chegando a um longo e complexo instrumental de difícil definição. Para arrematar, a faixa-título, uma peça típica do rock progressivo. Um exemplo de temática medieval, onde guitarras e bateria combinam na medida certa com vocais intencionalmente arcaicos.
Léo Puglia
sábado, 1 de maio de 2010
Greta Benitez
Tenho saudades de quando era virgem e o Diabo me amava.
Poesia é coisa do demônio, portanto ele me presenteava com lindos poemas, os quais eu usava para construir minha personagem nesse mundo.
Depois de conhecer Jack, minha poesia acabou e o Diabo foi embora para sempre, traído e indignado, aviltado, belo e definitivo.
Poemas, nunca mais.