sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Laços


O poeta cria laços
como guirlanda de fetiches,
leves,desprendidos,despretenciosos,
imprevisíveis
Cultuam Bacos e Apolos
na saga das horas que silenciam
E no mais casto extase
celebram os prazeres interditos

Poetas...ah!como são lascivos

Um comentário:

Tulio Malaspina disse...

tão inconstantes, fervilhamos... a companhia do silencio traz aquilo que nos arrepia, mas dura pouco, mesmo que durasse a eternidade, seria pouco.
logo chega a solidão e cala o silencio.

vasto vazio...