quinta-feira, 25 de março de 2010
Há uma fera escondida na escuridão da consciência
Alimenta-se de vísceras desgarradas da loucura escondida
Cuida do imanente fogo que incendeia esperanças e sonhos
Na espreita, ela prepara o salto onde a caça é a dúvida e a fé
Há um bosque na extensão dos seres onde florescem rios
Uma incomensurável geografia de desejos extraídos das cores
Há uma trilha que leva ate o mais profundo das saudades
Um matinal arco-íris renasce cada vez que as tormentas passam
Nesta paisagem de luz e sombras temos a opção vital de transcender
A fera também se mostra mansa quando alimentamo-la com o desespero
O bosque seca se não o regamos com a sabedoria das águas e as ventanias
Só uma inquebrantável entrega de vida fará que a ternura seja a bússola do nosso destino...
Flavio Pettinichi- 24- 03- 2010
Alimenta-se de vísceras desgarradas da loucura escondida
Cuida do imanente fogo que incendeia esperanças e sonhos
Na espreita, ela prepara o salto onde a caça é a dúvida e a fé
Há um bosque na extensão dos seres onde florescem rios
Uma incomensurável geografia de desejos extraídos das cores
Há uma trilha que leva ate o mais profundo das saudades
Um matinal arco-íris renasce cada vez que as tormentas passam
Nesta paisagem de luz e sombras temos a opção vital de transcender
A fera também se mostra mansa quando alimentamo-la com o desespero
O bosque seca se não o regamos com a sabedoria das águas e as ventanias
Só uma inquebrantável entrega de vida fará que a ternura seja a bússola do nosso destino...
Flavio Pettinichi- 24- 03- 2010
domingo, 21 de março de 2010
Beco com saídas
Falar sobre dores da alma é falar sobre um tipo de dor muito mais atroz do que as dores físicas, até porque as dores da alma influenciam diretamente na intensidade com que sentimos as dores no nosso corpo. Essas dores podem ser muito bem traduzidas por uma noite escura, ou um grande vazio, como se tivéssemos nos deparando com um abismo infinito, do qual nos parece nunca mais sairemos para encontrar o caminho de volta para a luz. É como se a vida, ou o destino, tivesse levado para longe de nós o nosso sonho de felicidade.Essa experiência aversiva,deixa-nos sem forças para trazer de volta o que nos fazia sentir prazer.Não fazemos a mais remota idéia da descrição do que sentimos.Sentimos dor. Estamos encerrados em nós mesmos,somos o BECO,isso é fato.A DOR é o BECO,mas pode ser a possibilidade,a saída,que tira o homem da banalidade do mal e o devolve à ação transformadora de si mesmo e do mundo à sua volta.Essa descoberta o lança de volta ao desejo pelo mundo,em vez de paralisá-lo.
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